terça-feira, 27 de setembro de 2011

Os maiores problemas para a implantação de aterros são:

  • A possibilidade de se poluir o solo e cursos de água superficiais ou subterrâneos;
  • A necessidade de supervisão constante de modo a garantir a manutenção das mínimas condições ambientais e de salubridade;
  • A geração de gases a partir da decomposição do lixo aterrado;
  • A necessidade de terrenos disponíveis para a instalação do aterro próximos aos locais de produção do lixo, já que o custo de transporte é muito elevado na limpeza urbana em virtude do baixo peso específico do lixo;
  • A resistência dos moradores nas cercanias do aterro que, muitas vezes, por não serem ouvidos e devidamente esclarecidos quanto ao problema, acabam por criar impasses desgastantes para a Administração Municipal.
O maior aterro sanitário na América do Sul fica em Jardim Gramacho -  Duque de Caxias(Rj).
Cerca de 1.300 catadores de lixo disputam espaço com urubus no aterro sanitário. Eles trabalham cerca de 12 h por dia sem proteção e correm riscos de contrair doenças. 

Funcionamento do aterro sanitário

Aproveitamento de lixo para gerar energia elétrica

As ideia do futuro dos aterros são reutilização do lixo e uma delas é a transformação do lixo em energia elétrica.
Os resíduos que produzimos podem ser reaproveitados para inúmeras atividades. Além da mais conhecida reciclagem de papeis, plásticos e metais, o reaproveitamento dos resíduos orgânicos gera inúmeros subprodutos, como adubos, fertilizantes, e energia elétrica.

domingo, 25 de setembro de 2011

ATERRO SANITÁRIO X ATERRO CONTROLADO

     O Aterro Sanitário
corresponde a uma técnica de disposição de resíduos sólidos no solo, sem causar danos ou riscos à saúde pública e à segurança, minimizando os impactos ambientais (Instituto de Pesquisas Tecnológicas 1995).
   Método que utiliza princípios de engenharia para confinar resíduos sólidos à menor área possível e reduzí-los ao menor volume possível, combrindo-os com uma camada de terra na conclusão da jornada de trabalho ou a intervalos menores, se necessário (IPT 1995).
   Em geral apresenta as seguintes configurações: setor de preparação, setor de execução e setor concluído, onde deve ser feita a impermeabilização e o nivelamento da área, junto com as obras de drenagem do chorume e de vias de circulação. Aos arredores do Aterro Sanitário deve-se apresentar uma '' cerca viva '' para evitar a dispersão de odores e a poluição visual. Os gases produzidos pela decomposição do lixo devem ser queimados e os percolados devem ser captados.
   Concluído, o Aterro Sanitário deve ser sempre monitorado para a avaliação das obras de captação dos percolados e drenagem das águas pluviais; avaliar o sistema de queima de gases e a eficiência dos trabalhos de revegetação.
   No Aterro Controlado
a diferença básica entre um aterro sanitário é que prescinde da coleta e tratamento do chorume, assim como da drenagem e queima do biogás. No mais, o aterro controlado deve ser construído e operado exatamente como um aterro sanitário. Normalmente, um aterro controlado é utilizado para cidades de pequeno porte, com uma coleta de até 50 toneladas/dia de resíduos urbanos, sendo desaconselhável para cidades maiores. Diversos estudiosos concluem que o aterro controlado é um lixão melhorado, portanto, longe de ser á alternatival correta, que é um aterro sanitário.

Fontes: